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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Indígenas brasileiros celebravam 'carnaval' pré-histórico, aponta estudo

Indígenas brasileiros celebravam 'carnaval' pré-histórico, aponta estudo

Evidências indicam que populações nativas do sul promoviam grandes encontros sazonais festejados com peixe e bebidas fermentadas.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Debate - Fevereiro de 2019

Debate - Fevereiro de 2019




Segue as 50 POSTAGENS  discutidas no DEBATE DO FERIADO DE CARNAVAL (iniciado em 27/05/2018) em FÓRUM FECHADO.

terça-feira, 25 de julho de 2017

As Peças do Axé - Cultura


As Peças do Axé - Cultura


Sabe o que os baianos tinham no Carnaval no século XIX? Acredite se quiser: ópera. "Não havia música carnavalesca", conta o pesquisador Paulo Miguez, da Universidade Federal da Bahia. "Cantavam-se trechos operísticos na rua." É que a influência do batuque negro ainda era tímida. A folia baiana sempre teve algum reflexo da cultura dos escravos, "pela forma de se exibir, desfilando e cantando, que lembrava os traços das festividades nigerianas do Damurixá e do Gueledé", segundo o sociólogo Antônio Risério, autor de Carnaval de Ijexá. Só que, no começo, os descendentes de africanos ainda estavam confinados à periferia de Salvador. 

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

É Frevo - Carnaval


É Frevo - Carnaval


Música ou dança, o que veio primeiro?
Quando alguém fala em dança, música ou Carnaval brasileiro, todo mundo pensa logo no samba. Mas o frevo, nascido em Pernambuco, mais precisamente no Recife, não só é igualmente brasileiro como também explode no Carnaval. A grande diferença é que, ao contrário do samba, não se espalhou pelo país. 

segunda-feira, 7 de julho de 2014

A Máquina do Samba - Carnaval


A MÁQUINA DO SAMBA - Carnaval


Bumbum-paticumbum-prugurundum. Fevereiro taí e você já começa a ouvir a batucada. É impossível ficar indiferente às escolas de samba, copiadas no mundo inteiro. Há 65 anos elas vêm se especializando em fabricar o maior show de rua que se conhece. Tudo é regido por normas rigorosas, planejado minuciosamente e produzido dentro de um cronograma rígido. Mas, para quem só vê a festa pela televisão, fica difícil compreender o que está acontecendo. Aqui você vai entender como funcionam as engrenagens do desfile.

sábado, 26 de abril de 2014

Quem foi que inventou o Carnaval ? História da Folia

QUEM FOI, QUEM FOI QUE INVENTOU O CARNAVAL? História da Folia


A mistura da tradição européia com os ritmos musicais dos africanos criou no Brasil um dos maiores espetáculos populares do mundo. O Carnaval nasceu no Egito, passou pela Grécia e por Roma, foi adaptado pela Igreja Católica e desembarcou aqui no século XVII, trazido pelos portugueses. Viva a folia!

sábado, 11 de junho de 2011

Recordes - O Brasil que chegou lá

RECORDES - O BRASIL QUE CHEGOU LÁ



O piloto EMERSON FITTIPALDI tornou-se, em 1972, aos 25 anos e 273 dias, o mais jovem campeão da Fórmula 1. Na foto, ele desfila em carro aberto em São Paulo após conquistar o título mundial. Não tão conhecido quanto Emerson, o PARQUE NACIONAL DE TUMUCUMAQUE (à dir.), no Amapá, é citado no Guinness como a maior reserva de floresta tropical

O MARACANÃ (acima), no Rio de Janeiro, merece destaque no Guinness por deter um recorde que não é superado há meio século, o de maior estádio do mundo. Por falar em futebol, é claro que PELÉ (ao lado, em 1970) não poderia ficar de fora: ele foi o mais jovem jogador a marcar um gol numa Copa do Mundo e é recordista em número de gols na carreira: 1 279

O cavaleiro RODRIGO PESSOA (acima, saltando uma barreira) aparece no Guinness como o maior vencedor na Copa do Mundo de Hipismo, com três títulos. À direita, trio elétrico na cidade de SALVADOR, citada como palco do maior carnaval de rua. A natureza brasileira foi destacada mais uma vez com a LAGOA DOS PATOS, no Rio Grande do Sul, a maior do mundo (abaixo)

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terça-feira, 7 de setembro de 2010

‘Praga da dança’ matou centenas de habitantes

13/02/10 - 10h00 - Atualizado em 13/02/10 - 10h00

‘Praga da dança’ matou centenas de habitantes de Estrasburgo em 1518
Epidemia começou em julho, com mulher bailando sem parar por 6 dias.
Transe acabou envolvendo centenas de pessoas e durou até setembro.


Carnaval epidêmico - Vítimas da febre da dança morriam de ataque cardíaco, derrame ou exaustão (Imagem: reprodução)

Em julho de 1518, a cidade francesa de Estrasburgo, na Alsácia (então parte do Sacro Império Romano-Germânico) viveu um carnaval nada feliz. Uma mulher, Frau Troffea (dona Troffea), começou a dançar em uma viela e só parou quatro a seis dias depois, quando seu exemplo já era seguido por mais de 30 pessoas. Quando a febre da dança completava um mês, havia uns 400 alsacianos rodopiando e pulando sem parar debaixo do Sol de verão do Hemisfério Norte. Lá para setembro, a maioria havia morrido de ataque cardíaco, derrame cerebral, exaustão ou pura e simplesmente por causa do calor. Reza a lenda que se tratava de um bloco carnavaleso involuntário: na realidade ninguém queria dançar, mas ninguém conseguia parar. Os enlutados que sobraram ficaram perplexos para o resto da vida.




Para provar que a epidemia de dança compulsiva não foi lenda coisa nenhuma, o historiador John Waller lançou, 490 anos depois, um livro de 276 páginas sobre o frenesi mortal: “A Time to Dance, A Time to Die: The Extraordinary Story of the Dancing Plague of 1518”. Segundo o autor, registros históricos documentam as mortes pela fúria dançante: anotações de médicos, sermões, crônicas locais e atas do conselho de Estrasburgo.




276 páginas - Historiador recuperou documentos da época atestando as mortes pela fúria dançante (Imagem: reprodução)
Um outro especialista, Eugene Backman, já havia escrito em 1952 o livro "Religious Dances in the Christian Church and in Popular Medicine". A tese é que os alsacianos ingeriram um tipo de fungo (Ergot fungi), um mofo que cresce nos talos úmidos de centeio, e ficaram doidões. (Tartarato de ergotamina é componente do ácido lisérgico, o LSD.)

Waller contesta Backman. Intoxicação por pão embolorado poderia sim desencadear convulsões violentas e alucinações, mas não movimentos coordenados que duraram dias.

O sociólogo Robert Bartholomew propôs a teoria de que o povo estava na verdade cumprindo o ritual de uma seita herética. Mas Waller repete: há evidência de que os dançarinos não queriam dançar (expressavam medo e desespero, segundo os relatos antigos). E pondera que é importante considerar o contexto de miséria humana que precedeu o carnaval sinistro: doenças como sífilis, varíola e hanseníase, fome pela perda de colheitas e mendicância generalizada. O ambiente era propício para superstições.

Uma delas era que se alguém causasse a ira de São Vito (também conhecido por São Guido), ele enviaria sobre os pecadores a praga da dança compulsiva. A conclusão de Waller é que o carnaval epidêmico foi uma “enfermidade psicogênica de massa”, uma histeria coletiva precedida por estresse psicológico intolerável.

Nonstop dancing – Gravura do artista Henricus Hondius (1573-1610) retrata três mulheres acometidas pela praga da dança; obra é baseada em desenho original de Peter Brueghel, que teria testemunhado um dos surtos subsequentes, em 1564 na região de Flandres (Imagem: reprodução)
Outros seis ou sete surtos afetaram localidades belgas depois da bagunça iniciada por Frau Troffea. O mais recente que se tem notícia ocorreu em Madagascar na década de 1840.