terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Queniano processa grupo de mulheres por greve de sexo

08/05/09 - 16h43 - Atualizado em 08/05/09 - 16h43

Queniano processa grupo de mulheres por greve de sexo
Mulheres fizeram boicote para pressionar os líderes políticos do país.
'Minha esposa tem negado meus direitos conjugais', disse James Kimondo.




Foto: Tony Karumba/AFP Quenianos carregam sacos em Nairóbi. Eles ficaram sem sexo por uma semana após boicote organizado por mulheres. (Foto: Tony Karumba/AFP)O queniano James Kimondo entrou com um processo contra o G10, uma coalizão de grupos de mulheres, que organizou uma greve de sexo de uma semana para pressionar os líderes políticos do país a deixar a rivalidade de lado e trabalhar para o bem comum.

"Desde que as mulheres apelaram ao boicote de sexo, minha esposa tem negado meus direitos conjugais. Isso tem me causado ansiedade e noites sem dormir," disse Kimondo.

Ele entrou com um pedido de indenização no Tribunal de Nairóbi, alegando que ele tem sido vítima de angústia mental, estresse, dor nas costas e falta de concentração.

A greve terminou na quarta-feira, e o grupo de mulheres afirmou que o boicote foi um
sucesso. Para elas, os líderes do país ficam em disputas irrelevantes enquanto o país passa por problemas econômicos e políticos.

O presidente do Quênia, Mwai Kibaki, e seu rival Raila Odinga foram pressionados a partilhar o poder por mediadores internacionais após a violência que assolou o país depois das eleições de 2007.

Odinga acusou Kibaki de fraude na eleição presidencial, incitando protestos que deixaram cerca de 1.500 pessoas mortas. Em abril do ano passado, para por fim à crise, ele tomou posse no cargo de primeiro-ministro do governo de coalizão.

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