Americano é preso após leiloar dinossauro por US$ 1,05 milhão
Mongólia alega que material teria sido retirado ilegalmente do país.
Advogado de suspeito diz que esqueleto teria partes de várias criaturas.
Apelidado de 'Frankenstein', esqueleto teria partes de várias criaturas. (Foto: AP)
Em meio à disputa sobre a posse de um esqueleto de um dinossauro, o americano Eric Prokopi, que se descreve como "paleontólogo comercial", foi preso na quarta-feira (17) em sua casa em Gainesville, no estado da Flórida (EUA).
Prokopi, que compra e vende esqueletos de dinossauros integrais e parciais, foi acusado de contrabando.
Em junho, autoridades dos EUA confiscaram o esqueleto, que tem 2,4 metros de altura e 7,3 de comprimento, por causa de suspeitas apresentadas pela Mongólia de que o material teria sido retirado ilegalmente do deserto de Gobi.
No entanto, segundo o advogado de Prokopi, Michael McCullough, o esqueleto é na verdade uma espécie de Frankenstein, reunindo partes de várias criaturas. A alegação foi contestada por promotores.
O comerciante de fósseis da Flórida tinha leiloado a peça por US$ 1,05 milhão (R$ 2,13 milhões) em maio. O material de divulgação do leilão sugeria que se tratava da reconstrução de um só animal, um tiranossauro bataar.
Em setembro, McCullough disse que cerca de metade da reconstrução - ossos fossilizados fundidos a uma estrutura metálica - veio de apenas uma criatura, e a outra metade, de "pelo menos duas, provavelmente muitas".
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