Físico inglês Peter Higgs (Foto: David Moir/Reuters)
Físicos Peter Higgs e François Englert fizeram trabalhos paralelos em 1964.
Premiação foi conferida por júri reunido na cidade espanhola de Oviedo.
O físico britânico Peter Higgs e o belga François Englert, descobridores da partícula subatômica bóson de Higgs – conhecida como "partícula de Deus" – ganharam nesta quarta-feira (29) o Prêmio Príncipe das Astúrias de Pesquisa Científica e Técnica, ao lado da Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (Cern).
Higgs e Englert formularam, de forma independente, em 1964, a existência da partícula que confere massa para toda a matéria, razão que motiva seu apelido "divino".
O júri reunido na cidade espanhola de Oviedo destacou que os trabalhos publicados paralelamente por Englert com Robert Brout (morto em 2011) e por Higgs proporcionaram um elemento crucial para completar o Modelo Padrão da física de partículas, "a tabela periódica do mundo subatômico e suas regras, que explicam o funcionamento do Universo".
Em julho de 2012, quase 50 anos depois da publicação dos trabalhos, o Cern confirmou a existência dessa partícula, graças a experiências feitas em seu acelerador de partículas, o LHC.
"O descobrimento do bóson de Higgs constitui um exemplo emblemático de como a Europa tem liderado um esforço coletivo para resolver um dos enigmas mais profundos da física", acrescentou o júri.
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