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domingo, 8 de dezembro de 2019
Cientistas gravam o som do Sol convertendo dados de seu campo magnético em áudio
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
Programa Domingo no Parque - SBT - Anos 80
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Novo protocolo permite baixar torrents diretamente do navegador - REVOLUÇÃO TORRENT
terça-feira, 4 de agosto de 2015
11 clássicos do MS-DOS para jogar gratuitamente no seu navegador
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Kinsey fala de sexo - História
Não era fácil viver no ambiente puritano dos Estados Unidos no início do século 20. Em 1902, dois homens foram internados num hospital de Nova Orleans com o diagnóstico de masturbação compulsiva. Em um deles, foi colocado um anel no prepúcio, que tornava extremamente dolorosa a masturbação. O outro foi circuncidado para ter a sensibilidade reduzida. Como os tratamentos não funcionaram, ambos foram castrados. Os pacientes não resistiram aos procedimentos brutais e morreram ainda no hospital.
Alfred Charles Kinsey tinha 8 anos quando isso aconteceu. Seu pai era um religioso fanático, que proibia o álcool, o fumo e até as danças de salão. A repressão em casa não ajudou muito quando ele, adolescente, se deu conta que sentia atração por garotas e garotos. Kinsey se casou virgem aos 25 anos. Na lua-de-mel, uma nova descoberta: sexo não era nada divertido. Seu pênis era grande demais e a penetração, terrivelmente dolorosa para sua esposa.
O jovem foi buscar ajuda com médicos e viu que nenhum deles tinha a menor noção do que estava acontecendo. Naquela época, sexo era um assunto que não deveria ser discutido nem entre quatro paredes. Foi aí que Kinsey decidiu estudar o assunto. Durante todo o tempo, era guiado pela sua própria necessidade de entender - ou justificar, como afirmam alguns críticos - sua falta de ortodoxia quando o tema eram preferências sexuais. Kinsey investiu 30 anos de sua vida para provar que, quando o que está em jogo é a intimidade de cada um, o normal e o anormal são meras convenções.
AULAS DE HIGIENE
Sexo não foi o primeiro interesse do cientista Alfred Kinsey. Logo depois de se graduar como zoólogo no Bowdoin College, ele foi pesquisar vespas. Obcecado pelo objeto de estudo, chegou a catalogar 1 milhão de exemplares do gênero Cynips. Tamanha dedicação lhe rendeu respeito entre os colegas e um convite para lecionar na Universidade de Indiana. Foi lá que conheceu Clara McMillen, a estudante de química que se tornou sua esposa. Foi lá também que começou a ministrar aulas no Curso de Higiene (um eufemismo para o programa de educação sexual da universidade). O jovem professor deixou de lado metáforas e explicações teóricas e exibiu slides com detalhes de genitálias e órgãos reprodutores.
As respostas positivas dos alunos atiçaram o desejo de Kinsey de aprofundar-se no estudo da sexualidade humana. Colocou a si mesmo a meta de coletar 100 mil depoimentos sobre a intimidade dos americanos nos dez anos seguintes (um objetivo que ele nunca alcançou).
A experiência na catalogação de vespas deu a ele o instrumental metodológico necessário para elaborar um complexo questionário, com 521 perguntas que iam de memórias na infância a episódios de experiência sexual. "Kinsey era um biólogo. Ele usou seu treinamento científico para fazer perguntas importantes sobre a biologia sexual dos humanos e sua maneira de pensar era essencialmente classificatória", diz o sociólogo Edward Laumann.
FALANDO DE SEXO
O trabalho começou dentro do campus da universidade, mas, em 1941, despertou o interesse da Fundação Rockefeller, que concedeu uma bolsa a Kinsey. Com o dinheiro, conseguiu ampliar o âmbito da pesquisa a várias cidades americanas e contratar três colaboradores.
A ênfase da pesquisa era a diversidade sexual. "Meu trabalho com insetos salientou as variações individuais dentro dos grupos. Procedo da mesma maneira no estudo de seres humanos", dizia. Kinsey sempre negou que o comportamento humano pudesse ser dividido em categorias rígidas como "hetero" e "homo" e classificava tal mentalidade como "pensamento binário". Um dos melhores biógrafos do pesquisador, James H. Jones, acredita que o fato de o cientista privilegiar padrões que fugiam à regra geral de comportamento era uma forma de entender sua própria sexualidade. Já a mais ferrenha crítica de Kinsey, a terapeuta e estudiosa do sexo Judith Reisman, acredita que a tendência homossexual do pesquisador invalida seu trabalho. "Kinsey estava mais preocupado em legitimar a nascente ideologia gay do que em esboçar um amplo painel sobre a sexualidade nos EUA", diz ela.
Junto com seu staff, Kinsey entrevistou mais de 18 mil voluntários de costa a costa nos Estados Unidos (veja box na página ao lado). As entrevistas, contudo, eram só uma parte do trabalho. Para analisar as reações humanas durante a penetração vaginal e anal, o coito e a masturbação, Kinsey filmava relações sexuais no sótão de sua casa. As primeiras sessões - onde troca de casais e relações homossexuais eram regra - contaram apenas com seus subalternos e esposas. Com o tempo, Kinsey conseguiu engrossar a lista de voluntários com prostitutas, garotos de programa e até personalidades (o cineasta underground Kenneth Anger, por exemplo, concordou em ser filmado se masturbando).
O resultado das pesquisas foi publicado em 1948, no livro Sexual Behavior of Human Male ("Comportamento Sexual do Homem", sem edição no Brasil). A obra revelava coisas que a sociedade puritana do século 20 jamais havia admitido em voz alta (veja box ao lado). Foi um sucesso inesperado. Em dois meses, 200 mil exemplares sumiram das livrarias e Alfred Kinsey transformou-se em celebridade. O sucesso, porém, fez emergir diversas críticas ao seu trabalho. Margaret Mead, uma das maiores antropólogas da cultura na época, viu na obra, ironicamente, um puritanismo disfarçado: em nenhum momento havia a sugestão de que o sexo podia ser algo prazeroso. Outro antropólogo, Geoffrey Gorer, identificou problemas estatísticos na pesquisa. Para ele, os entrevistados - muitos deles presidiários condenados por atentado ao pudor e pedofilia - não representavam uma amostra válida da sociedade americana.
O ponto mais polêmico do livro, contudo, foram revelações sobre o orgasmo infantil. Kinsey se correspondia com regularidade com homens pedófilos e foi acusado de conivência pelos críticos. Judith Reisman, por exemplo, costuma se referir a ele como "o maior propagandista de pedofilia na história da ciência". Grande parte dos dados apresentados provinha das anotações de um misterioso "Sr. X", que havia mantido relações sexuais com mais de 600 pré-adolescentes.
O livro seguinte, Sexual Behavior of Human Female ("Comportamento Sexual da Mulher", também sem edição no Brasil) saiu em 1953 e não escapou das críticas. Prostitutas e presidiárias ganharam uma participação desproporcional nas páginas da obra, enquanto 934 depoimentos de mulheres negras do sul dos EUA (uma parcela conservadora da sociedade americana) foram excluídos do livro. Os críticos acreditam que essa seleção visava dar ao volume tons não puritanos.
O livro não teve uma reação tão calorosa do público. As vendas foram minguadas e, para piorar, a Fundação Rockefeller retirou-lhe o financiamento no ano seguinte. Com a saúde já debilitada pela idade e pelas experiências masoquistas que infligia a si mesmo (para testar os limites humanos da dor, Kinsey introduzia objetos pela uretra e fez a circuncisão em si mesmo sem anestesia), Kinsey morreu em 25 de agosto de 1956, vítima de complicações cardíacas.
SEXO DEPOIS DE KINSEY
Kinsey mudou a história da ciência sobre sexo. "Ele foi um pioneiro e nos ajudou a dar os primeiros passos em pesquisas sexuais", diz Beverly Whipple, uma das sexólogas mais renomadas da atualidade. O instituto criado por ele em 1947 continua a fazer pesquisas no campo da sexualidade humana. O foco, no entanto, não é mais a catalogação de diferenças comportamentais. "Hoje não estamos mais tão interessados no que as pessoas fazem, mas sim no porquê de o fazerem", afirma Vern Bullough, do Centro de Pesquisa sobre o Sexo da Califórnia.
A repressão sexual, no entanto, ainda está longe de desaparecer e o país natal de Kinsey é um dos melhores exemplos disso. No estado do Texas, por exemplo, relações homossexuais eram consideradas crime até junho de 2003. E, em novembro de 2004, quando o filme do cineasta Bill Condon que retrata a vida de Kinsey foi lançado, a reação de uma parte dos americanos não foi nada receptiva. Grupos fundamentalistas montaram piquetes na entrada das salas de cinema para impedir a exibição e espalharam mensagens acusando o diretor de fazer um retrato suave do "homem que degradou os valores morais da América".
Usando como justificativa os alarmantes dados sobre doenças venéreas no mundo, os conservadores - entre eles, o governo Bush - se opõem à liberdade sexual (que classificam como libertinagem) e pregam a abstinência até o casamento, uma recomendação muito parecida com a que era dada nos Cursos de Higiene da Universidade de Indiana em 1938. A cruzada de Kinsey, pelo visto, ainda não terminou.
O fracasso na lua-de-mel mostrou a Kinsey que sexo era tabu até entre cientistas. Ele resolveu investigar o que os americanos faziam na cama
Kinsey catalogou detalhes da intimidade de pelo menos 18 mil homens e mulheres. Foi pouco, perto do projeto inicial
As revelações do sexólogo causaram tanto alvoroço que Kinsey virou uma celebridade. Seu nome foi parar em letras de música de gente como Cole Porter e da cantora pop Martha Raye
sábado, 12 de março de 2011
Empresa de segurança americana discutia projeto de 'supervírus'
Empresa de segurança americana discutia projeto de 'supervírus'
Praga seria 'quase impossível' de remover.
HBGary discutia projeto com contratada do governo.
HBGary trabalhou junto da HBGary Federal, que teve
seus e-mails hackeados. Site da HBGary Federal

segue fora do ar. (Foto: Reprodução)Uma coleção e-mails vazada da empresa de segurança HBGary após invasão do Anonymous revela um projeto de desenvolvimento de um vírus do tipo rootkit – que se camufla no sistema para dar o controle do computador a um invasor. O projeto do vírus, codinome Magenta, foi enviado por um funcionário ao cofundador da HBGary, Greg Hoglund, que o encaminhou à Farallon Research, uma empresa cujo objetivo é “conectar tecnologias comerciais avançadas e as empresas que as constroem com as necessidades do governo dos Estados Unidos”.
Não nos e-mails vazados nenhuma outra informação sobre o futuro da proposta ou se ela foi aceita. O e-mail à Farallon é datado do dia 7 de janeiro de 2011.
A proposta, encontrada entre dados vazamentos pelo site de jornalismo colaborativo Crowdleaks, explica como o código malicioso seria capaz de permanecer no sistema de tal forma que seria muito difícil detectá-lo ou removê-lo. Ele usaria “4kb ou menos” de memória e poderia aceitar comandos externos – para controlar a máquina infectada – de formas diversas, inclusive burlando firewalls.
Hoglund é o responsável pelo site Rootkit.com, conhecido por ser uma biblioteca virtual de recursos – de defesa e ataque – relacionados a pragas digitais que se camuflam no sistema e permitem ao invasor manter tudo sob controle de forma invisível, roubando dados e realizando outras atividades maliciosas.
Stuxnet
A HBGary recebeu uma cópia do Stuxnet da fabricante de antivírus McAfee. A análise dos documentos pelo Crowdleaks aponta para um possível interesse de fazer a companhia não se pronunciar publicamente o vírus, que atacou centrífugas nucleares no Irã e pode ter sido criado por agentes dos Estados Unidos e Israel.
A empresa discutia a relação do vírus com os sistemas de segurança dos Estados Unidos – apontando a vulnerabilidade de órgãos como a Administração de Segurança de Transportes (TSA).
A empresa também tinha conexões na Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA). Em um e-mail, Aaron Barr, responsável pela companhia relacionada HBGary Federal, fornece seu número de telefone a Cheryl D. Peace, que trabalha na NSA em um cargo desconhecido, mas que era diretora de cibersegurança do Departamento de Segurança Nacional dos EUA em 2004.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Policiais ganham reality shows e cadeira cativa na TV
Policiais ganham reality shows e cadeira cativa na TV
Em SP, 'Operação de risco' e 'Polícia 24 horas' acompanham rotina do crime.
No Rio, ex-capitão do Bope se destaca como comentarista do 'RJTV'

Seja comentando as megaoperações contra o tráfico na Vila Cruzeiro ou Alemão, no Rio, seja atendendo ocorrências de crimes passionais, em São Paulo, a figura do policial tem sido cada vez mais presente na TV brasileira. Mas o apresentador raivoso e barulhento, que esmurra a bancada para demonstrar sua indignação com a criminalidade, está saindo de moda.
Em um telejornal como o "RJTV", o ex-capitão do Bope Rodrigo Pimentel analisa o lado técnico das ações policiais. E, nos programas sobre violência urbana, os novos astros são policiais em ação, num formato televisivo mais pop: o reality show.
Cenas do "Polícia 24 horas": programa segue equipes policiais em ocorrências por SP. (Foto: Divulgação)Diferente do caçador de traficantes fardado mostrado no cinema, o “capitão Nascimento da TV” dirige sua viatura em alta velocidade para perseguir ladrões de carros, apartar “desinteligências” entre vizinhos e até resgatar o gatinho da aposentada no telhado. Tudo acompanhado do produtor e do cinegrafista de uma emissora.
Seguem essa linguagem o “Operação de risco“, da Rede TV!, e o “Polícia 24 horas”, da Band. As duas atrações estrearam este ano e rendem índices significativos de audiência para os canais.
Apresentado por Alexandre Zakir, ex-delegado do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e atualmente corregedor da Secretaria Estadual de Saúde, o “Operação de risco” exibe o desenrolar de até três casos atendidos pelas polícias Militar, Civil e Científica.

Alexandre Zakir, que apresenta o "Operação de
risco" na Rede TV!. (Foto: Reprodução/Medialand)Segundo Zakir, semanalmente, são gravadas mais de 2.000 horas de ocorrências em diversos pontos de São Paulo e o roteirista Beto Ribeiro transforma os “QRUs” - chamados pelo rádio - em histórias interessantes para o espectador.
“Faço algumas adaptações no texto, com adequações de termos jurídicos. Os policiais têm seus neologismos, então também ajudo a traduzi-los para o público”, conta o apresentador.
Zakir explica o êxito do formato como “tendência que atende uma necessidade do público”. “Acho que as pessoas cansaram dos antigos policialescos, que só serviam para aumentar a sensação de insegurança. Mostravam-se os crimes, a revolta, mas nunca o que a polícia estava fazendo para acabar com aquilo”, opina o apresentador. “Agora o telespectador tem dimensão do problema, mas sabe que há policiais trabalhando empenhados, que se arriscam dia-a-dia para combater o crime”.
“Cops” brasileiro
Acompanhar a rotina policial em uma grande metrópole não é inovação da TV brasileira. Nos Estados Unidos, séries como “Cops” já usam o formato desde 1989.
Bem parecido com o "primo” americano é o “Polícia 24 horas”, da Band. Trazido pela produtora argentina Eyeworks Cuatro Cabezas – a mesma do humorístico “CQC” – o programa não tem apresentador, traz apenas os policias em campo, numa edição dinâmica e, dependendo da ocorrência, acrescentando até pitadas de humor.
“Acho que as pessoas cansaram dos antigos policialescos, que só serviam para aumentavar a sensação de insegurança. Mostravam-se os crimes, mas nunca o que a polícia estava fazendo para acabar com aquilo”Alexandre Zakir, ex-delegado do DHPP e apresentador do 'Operação de risco'Casos mais sérios, como perseguição a um chefão do tráfico, têm músicas de suspense como trilha sonora. Mas é comum o uso de sonoplastia engraçadinha em episódios como discussões acaloradas de trânsito ou jovens suspeitos que urinam nas calças ao serem abordados para revistas.
“Esses elementos são utilizados somente para reforçar as situações absurdas que a polícia deve enfrentar no dia-a-dia”, explica Juan José Buezas, diretor do “Polícia 24 horas”. “O programa mostra como a polícia pode intervir no cotidiano da comunidade não só em ações que incluem confrontos, mas também como peça-chave na vida dos bairros”, completa.
Porta-voz da Polícia Militar de São Paulo, o capitão Sérgio Marques é quem encaminha a emissora a rotina dos batalhões a serem filmados. “Os policiais recebem a orientação de agir naturalmente, seguindo os procedimentos operacionais padrão. Claro que ele terá que zelar pela segurança da equipe de TV que leva na viatura. Nós obrigamos todos a usar colete à prova de balas”, esclarece.

Rodrigo Pimentel conquistou cadeira cativa no 'RJTV'
(Foto: Reprodução/RJ TV)Marques descarta a possibilidade de os militares cometerem atos de heroísmo em frente às câmeras para ganhar mais visibilidade nos programas. “Nesse aspecto a gente fica bem tranquilo, porque o testemunho de uma equipe de televisão garante transparência às ações desses policiais. Se ele cometer alguma infração, sabe que será punido com rigor”.
Versão carioca
Especialistas em segurança pública concordam que ainda não existe a possibilidade de um “Cops” versão carioca. “Seria muito arriscado para uma equipe de TV acompanhar a nossa rotina. O policial do Rio de Janeiro enfrenta armas de guerra em confrontos”, opina o capitão Ivan Blaz, chefe de comunicação do Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Acho que qualquer policial do Rio de Janeiro pode fazer uma boa análise do que acontece no dia-a-dia da cidade, com mais propriedade que um acadêmico"Rodrigo Pimentel, autor de 'Elite da tropa' e comentarista de segurança pública da TV GloboNo entanto, as recentes coberturas midiáticas das ações na Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão tiveram efeito de um “Big Brother” na vida dos militares envolvidos. “A imprensa jogou luz para fatos até então desconhecidos pelos cidadãos. Foi mostrado o drama familiar do policial que ficou cinco dias sem voltar para casa e o quanto os moradores das comunidades ansiavam por aquelas operações”, cita Blaz.
O capitão cita como imagem mais forte mostrada pela imprensa aquela em que dezenas de bandidos fugiram desesperados do cerco policial na Vila Cruzeiro. “Aquelas cenas, transmitidas por diversas emissoras, nos ajudaram na operação seguinte: a realizada no Complexo do Alemão. Os marginais que assistiram àquele momento, certamente desistiram de apresentar alguma resistência à nossa chegada.”
A figura do policial ganhou os holofotes não apenas no acompanhamento in loco das câmeras, mas também como analista de tudo o que estava sendo mostrado nos telejornais. Caso de Rodrigo Pimentel, ex-capitão do Bope e um dos autores do livro que inspirou o filme “Tropa de elite”, que se tornou comentarista de segurança pública nos programas jornalísticos da TV Globo.
“Acredito que, se essas ações no Rio tivessem acontecido há dez anos, certamente seria um sociólogo ou um antropólogo o convidado a comentar os fatos na TV”, opina Pimentel. “Sempre fui procurado para dar entrevistas, mas nunca para falar olhando diretamente para o espectador, em linha direta. Acho que qualquer policial do Rio de Janeiro pode fazer uma boa análise do que acontece no dia-a-dia da cidade, com mais propriedade que um acadêmico”.
Pimentel destaca que a polícia deve “aproveitar essa fase exposição midiática para se reaproximar da sociedade”. “Desde ‘Tropa de elite’ a autoestima do policial aumentou. Hoje, quando os policiais do Bope treinam na praia, são aplaudidos pela população”, afirma. “Nos meus comentários, tento aproveitar brechas para falar dos salários baixos da categoria, por exemplo. Esse é um reconhecimento que ainda falta para a nossa polícia”.
Claro que a polícia erra, mas ainda temos nossos herois"Capitão Sérgio Marques, porta-voz da Polícia Militar de São PauloO capitão Sérgio Marques, da Polícia Militar de São Paulo, confirma essa “boa fase”. Ele diz que houve aumento das inscrições para a Academia do Barro Branco, de formação de policiais em 2010. “O jovem gosta de adrenalina e isso é o que o cinema e a TV estão mostrando no cotidiano do policial”, explica. “Antes, a imprensa expunha o policial corrupto, cometendo atos de violência. Agora, finalmente, estamos passando por um processo de equilíbrio de informações. Claro que a polícia erra, mas ainda temos nossos herois”.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Larry King faz último programa e recebe o adeus de Obama e Clinton
Larry King faz último programa e recebe o adeus de Obama e Clinton
Apresentador comandou o ‘Larry King Live’ por mais de 25 anos.
Ele reaparecerá ocasionalmente em especiais na ‘CNN’.
Após mais de 25 anos no ar nos Estados Unidos, o programa “Larry King Live” chegou ao fim nesta quinta-feira (16), celebrado por várias estrelas, entre elas o presidente americano, Barack Obama, e o ex-presidente do país, Bill Clinton.
Larry King, visivelmente emocionado e com a voz embargada, agradeceu sobretudo a seus fãs: "Quero dizer a vocês, à audiência, obrigado! E em vez de adeus, que tal um até breve?".
O apresentador reaparecerá ocasionalmente na "CNN" para apresentar reportagens especiais.

Imagem de arquivo, o apresentador Larry King recebe o ex-presidente dos EUA, Bill Clinton. (Foto: Arquivo / Reuters)A última transmissão começou com uma emocionante montagem com alguns dos melhores momentos das entrevistas realizadas por King nos últimos 25 anos.
Durante o programa, co-apresentado por Ryan Seacrest e Bill Maher, foram veiculados discursos de jornalistas das principais emissoras dos EUA, como Barbara Walters, Katie Couric e Anderson Cooper, e de diversas personalidades, entre elas Donald Trump e Tony Bennett, que lhe dedicou a canção “The best is yet to come”.
Veterano apresentador Larry King pendura os suspensóriosApresentador Larry King anuncia fim de programa de TV após 25 anosParis Hilton dará primeira entrevista a Larry KingOs momentos de maior emoção, no entanto, foram proporcionados por Obama e Clinton.
“Se vai um dos grandes”, disse Obama em mensagem gravada. “Obrigado por estes 25 anos de conversas com os americanos. Dizem que só faz perguntas, mas as respostas que consegue nos surpreendem, nos informam e nos abrem os olhos. Obrigado e boa sorte”, acrescentou.
“Obrigado por todos estes anos. Você foi genial”, avaliou Clinton em discurso ao vivo.
No fim do programa, King apareceu com sua mulher e filhos. “Poucas vezes fiquei sem palavras na minha vida. Nunca imaginei que isto fosse durar tanto, nem que se transformaria no que é”, afirmou King nos momentos finais.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Redes de troca de arquivo podem ajudar mercado de música
Redes de troca de arquivo podem ajudar mercado de música, diz estudo
Pesquisa diz que cruzada contra download de música faz mal ao mercado.
Maioria do catálogo das lojas on-line não é vendida sequer uma vez.

Foto: Divulgação Download pode ajudar a 'salvar' gravadoras (Foto: Divulgação)Um estudo sobre trocas de arquivos de música por redes de compartilhamento peer-to-peer (P2P), que será apresentado nesta quinta-feira (14), sugere que o grande problema da indústria da música é ignorar o licenciamento dessa atividade como uma saída lucrativa para o mercado fonográfico.
Em vez da coação, o estudo intitulado "The Long Tail of P2P" ("A Cauda Longa do P2P", em português) mostra que os defensores do direito autoral deveriam ver a troca de arquivos P2P como uma nova forma de transmissão de mídia, tornando esse mercado legítimo, com a prática do licenciamento.
"Se os vendedores colocam à venda, talvez nunca seja comprado. Mas se quem troca arquivos passa a oferecer algum, pelo menos uma pessoa provavelmente vai pegá-lo", ressaltam os autores no estudo, Will Page, da sociedade de artes dramáticas PRS For Music, e Eric Garland, da companhia de pesquisa P2P Big Champagne.
Continuação de outro estudo de Page, realizado no ano passado, que ajudou a derrubar o mito da "Cauda Longa" (Long Tail, no termo original em inglês), a pesquisa será um dos assuntos abordados durante a convenção de música The Great Escape, em Brighton, na Inglaterra, informa a "BBC".
Page examinou as compras de música digital feitas em uma grande loja on-line, que revelaram que dentro de um universo de 13 milhões de canções, 10 milhões nunca foram baixadas ao menos uma vez. Essa constatação contradiz uma ideia amplamente conhecida, de autoria do editor da revista "Wired", Chris Anderson, baseada na teoria estatística de Pareto.
Em 2004, o jornalista garantiu que o futuro dos negócios seria a revenda digital, uma vez que a oferta de produtos na internet é praticamente ilimitada, ao permitir um enorme estoque de itens variados, e não só dos mais vendidos, com o baixo custo de manutenção desses arquivos digitais.
Apesar da dificuldade de quantificá-las, as redes P2P aparentemente apresentam um padrão similar, no qual a maior parte da ação - e, consequentemente, dos lucros - está localizada no "topo" desses sites. Cada CD que aparece na lista dos "100 mais" do Pirate Bay, por exemplo, tem uma média semanal de 58 mil downloads. O álbum "The Fame", da cantora pop americana Lady GaGa, foi baixado 388 mil vezes em uma semana.
"Os consumidores ainda procuram as mesmas músicas nos mercados legal e ilegal. A maioria dos arquivos compartilhados [em redes P2P] é semelhante aos mais baixados em sites legais de música, indicando que o que é popular, é popular", revela a pesquisa, de acordo com o "Washington Post".
Aceitação
A lacuna a ser preenchida entre os mais vendidos e o resto é enorme. Page e Garland concluíram, então, que o padrão é semelhante ao visto em relação ao consumo de programas de TV e filmes. Page diz ainda que, uma vez que a natureza do mercado digital seja entendido, poderão ser construídos negócios que resgatem músicos e compositores.
Pesquisas apontam que muitos fãs de música não se opõem em pagar por um serviço do gênero. No ano passado, a Universidade de Hertfordshire, na Inglaterra, encontrou mais de 80% de interessados em pagar voluntariamente por serviços que ofereciam troca de arquivos de música, e uma enquete realizada na Suécia - país do PirateBay - mostrou que mais de 86% aceitariam pagar uma mensalidade de cerca de 12 libras, algo em torno de R$ 38.
Mesmo assim, o primeiro serviço de P2P voluntário do mundo, programado para ser oferecido pelo canal a cabo britânico Virgin ainda no segundo semestre, acaba de ser suspenso devido à inquietação causada no mercado fonográfico.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Pirataria de software cresce no mundo, mas recua no Brasil
Pirataria de software cresce no mundo, mas recua no Brasil
Índice global subiu de 38% para 41% dos programas instalados.
Brasil teve queda de 1%, segundo pesquisa da Business Software Alliance.

Foto: Fredrik Persson/AFP Manifestação de apoio ao Pirate Bay, site acusado de violação de direitos autorais (Foto: Fredrik Persson/AFP ) A pirataria de software no mundo cresceu no ano passado, respondendo por 41% de todos os programas instalados, com perdas de US$ 53 bilhões estimadas para as empresas produtoras, anunciou a Business Software Alliance (BSA), nesta terça-feira (12).
Os índices mundiais de pirataria subiram de 38% dos programas instalados em empresas e residências em 2007 para 41% em 2008, apesar do sucesso da China e da Rússia em esforços para reprimir o comércio ilegal, de acordo com um estudo conduzido pelo grupo de pesquisa de mercado IDC para a BSA.
No Brasil, a pesquisa indica redução de 1 ponto percentual, chegando aos 58%. No acumulado dos últimos três anos, entre 2005 e 2008, o país registrou queda de 6 pontos no índice.
O valor monetário de software pirata no Brasil aumentou 1,73% em relação a 2007, alcançando R$ 1,645 bilhão.
Contenção de perdas
"Apesar de figurar na nona colocação na lista dos países cuja pirataria de software provoca maior dano financeiro, esse resultado revela uma significativa contenção de perdas em 2008, já que, entre 2005 e 2007, o valor havia subido 111,1%", informa a BSA no levantamento.
As vendas mundiais de software para computadores pessoais cresceram 14% no ano passado, para US$ 88 bilhões.
Embora tenha surgido progresso na repressão à pirataria em alguns países, com quedas em cerca de metade dos mercados pesquisados, o valor pirateado em dólares "na verdade subiu", disse Robert Holleyman, presidente da BSA.
Muitas cópias, poucas licenças
Holleyman disse que embora a pirataria nos Estados Unidos responda por cerca de 20% do total do mercado, a menor porcentagem no mundo, ela ainda assim representa um sério problema, porque mais software é vendido nos EUA do que em qualquer outro país.
Holleyman disse que boa parte das perdas vêm de pequenas empresas que utilizam cópias não licenciadas de programas populares. Elas podem ter 50 máquinas, mas pagam licenças para o software de apenas 25 delas. "Os EUA apresentam o maior prejuízo em termos de valor", ele disse.
O índice de pirataria na China caiu de 90% dos vendidos, em 2004, para 80% no ano passado, enquanto na Rússia o índice de pirataria se reduziu em cinco pontos percentuais em 2008, para 68%, constatou o estudo.
O progresso na China surgiu porque o governo decidiu usar apenas software legítimo, porque os provedores de acesso à Internet cooperaram para tirar piratas da rede, quando solicitados, e devido a outras medidas, disse Holleyman.
O estudo identificou cinco países com índices de pirataria de 90% ou mais: Geórgia, Bangladesh, Armênia, Zimbábue, Sri Lanka, Azerbaijão e Moldova.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
AUTO TRIBALWARS - Versão 1.0 - LANÇAMENTO
PROGRAMA PARA AUTOMAÇÃO DO JOGO TRIBALWARS.
Tribal Wars é um jogo online de navegador (browser) ambientado na idade média. Cada jogador é senhor de uma pequena aldeia, a qual deve ajudar a ganhar poder e glória.
SITE: www.tribalwars.com.br
Qualquer dúvida ou erro deixe um comentário.
01-Tela inicial do programa, clique no menu TRIBALWARS para escolher as funções.
02-Ao clicar nesta opção (página inicial) o programa carrega a pagina de LOGIN do jogo, ao fazer o seu login escolha o modo VISUALIZAÇÃO CLÁSSICA e ao carregar a lista clique no link EDIFÍCIO PRINCIPAL.
03-Esta é a rotina de evolução automática(Auto Evolução V1.0), simplesmente colocar para evoluir as 10 principais construções, passando de uma para outra conforme os RECURSOS são armazenados.
04-Esta opção (modo invisível) permite que você deixe o programa funcionar sem ser visualizado, tendo duas maneiras de fazer isto:
SIMPLES- Permite que a invisibilidade dure até que o arquivo 'Modo_Invisivel.txt' seja apagado.
TEMPORIZADO - Nesta você pode escolher os minutos em que o programa fica invisível, ao terminar o tempo ele vai aparecer na tela.
05-Esta é uma função simples, com ela você pode indicar o endereço completo da página que o programa vai carregar, muito util se vc quiser visitar outras paginas do jogo ou outros sites durante o jogo.
QUALQUER DÚVIDA NÃO DEIXE DE DEIXAR UMA MENSAGEM NOS COMENTÁRIOS ABAIXO, SE POSSIVEL INFORME O ENDEREÇO DE E-MAIL.
DOWNLOAD - AUTO TRIBALWARS V1.0
http://www.4shared.com/dir/16822768/4e580582/sharing.html
sábado, 30 de janeiro de 2010
IBM lança software para análise de dados em tempo real
IBM lança software para análise de dados em tempo real
A IBM deve começar a vender o tão esperado software denominado IBM System S, com o objetivo de ajudar companhias a analisar dados em tempo real, desde o tráfego de informações até processos de manufatura, para encontrar modos mais eficientes de gerenciar os negócios.
A IBM, que na última década mudou seu foco de computadores para softwares e serviços de maior margem de lucro, informou que o novo software estará disponível a partir de sexta-feira, após seis anos de desenvolvimento.
O IBM System S é projetado para analisar conjuntos de dados em tempo real e pode ajudar instituições financeiras a supervisionar transações e avaliar riscos, ou hospitais a monitorar pacientes para detectar problemas mais cedo, segundo a companhia.
O software pode também ajudar fabricantes de chips, por exemplo, a acompanhar todo o processo de produção. A IBM acrescentou que o produto pode identificar erros para solucioná-los antes que se multipliquem ou resultem em sérias perdas.
Nagui Halim, diretor do conjunto de projetos da IBM, disse que o IBM System S ainda pode ser usado para "qualquer coisa onde grandes quantidades de dados estão disponíveis em tempo real".
"Geralmente as pessoas armazenam os dados, e eles tentam entender isso mais tarde. O que estamos dizendo é que é difícil fazer isso, e que até você olhar depois os eventos de interesse podem ter acabado."
As concorrentes da IBM no segmento de softwares incluem a Oracle e a Microsoft, bem como fabricantes de menor porte como a Tibco Software.
O System S deve ser lançado no evento anual da IBM para analistas no final desta quarta-feira. A maioria deles disse que espera que a companhia reitere a projeção de lucro de 10 a 11 dólares por ação em 2010, apesar do recente declínio das vendas.
A receita da IBM no primeiro trimestre recuou 11 por cento frente ao ano anterior, mas cortes nas despesas ajudaram a limitar a queda do lucro líquido.
terça-feira, 5 de maio de 2009
PRIMEIRO POST - AUTOCOLAR S=250409
Programa que tem a função de automatizar uma mensagem sutil no seu campo de COPIAR e COLAR (CLIPBOARD).
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COMUNIDADE NO ORKUT - AUTOCOLAR S=250409
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