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sábado, 27 de junho de 2020

11 vírus famosos que marcaram a história dos computadores

11 vírus famosos que marcaram a história dos computadores


Na sua opinião, qual é o vírus mais famoso ou mais devastador da história? 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

PERIGO - Cientistas descobrem 28 vírus desconhecidos em geleiras de 15 mil anos no Tibet

PERIGO - Cientistas descobrem 28 vírus desconhecidos em geleiras de 15 mil anos no Tibet

Montanhas geladas do Tibete guardam vírus de 15 mil anos | 

Mudanças climáticas podem vir a liberá-los, alertam pesquisadores, que trabalharam dentro de uma sala com temperatura de 5°C negativos.

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

IGNAZ SEMMELWEIS - O médico colocado em manicômio por insistir na importância de se lavar as mãos

IGNAZ SEMMELWEIS - O médico colocado em manicômio por insistir na importância de se lavar as mãos

Ignaz Semmelweis — Foto: Domínio público

Quando a ciência ainda não entendia os germes, um médico húngaro descobriu e provou que lavar as mãos é essencial contra infecções – a história dele, porém, não teve final feliz.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Cientistas desvendam o complexo "idioma" dos vírus


Cientistas desvendam o complexo "idioma" dos vírus


Segundo pesquisa, vírus podem transmitir informações por meio de moléculas!

terça-feira, 23 de agosto de 2016

World Wide Web - 13 principais momentos


World Wide Web - 13 principais momentos


Artigo de Berners-Lee que deu origem à rede saiu em 12 de março de 1989.
Guerra de navegadores, Napster e vírus fazem parte da história da 'www'.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Pinças de Luz - Tecnologia


Pinças de Luz - Tecnologia


O feixe de laser é músculo puro
O primeiro a suspeitar que a luz tinha força, e era até capaz de empurrar alguns objetos, foi o físico e astrônomo alemão Johannes Kepler (1571-1630). Para ele, a pressão dos raios solares atuava sobre a cauda dos cometas, varrendo-as para longe, e sempre em direção oposta à do Sol (veja o quadro abaixo). 

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Vacina promissora contra AIDS será testada em humanos pela primeira vez


Vacina promissora contra AIDS será testada em humanos pela primeira vez


Cientistas estão otimistas para o início dos testes em seres humanos de uma nova vacina contra a AIDS. O medicamento foi testado minuciosamente em macacos, com resultados positivos pela equipe de Robert Gallo, cientista que descobriu, em 1984, que o vírus HIV desencadeava a AIDS.

domingo, 9 de novembro de 2014

Zumbis muito além do ‘The Walking Dead’ descubra 5 coisas incríveis sobre eles


Zumbis muito além do ‘The Walking Dead’ descubra 5 coisas incríveis sobre eles


Mas, apesar de todo mundo saber um tantinho que seja sobre o assunto, há detalhes e fatos sobre esses seres obscuros que pouca gente tem conhecimento. Acompanhe a lista que preparamos e desvende de vez esses “segredos” sobre os morto-vivos

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A Gripe do Ano - Saúde


A GRIPE DO ANO - Saúde


Neste inverno, parece que todo mundo ficou gripado. No Sudeste do Brasil, o vírus da doença reapareceu mais forte. E, nos Estados Unidos, os médicos já se preparam para uma epidemia avassaladora, que pode explodir no final do segundo semestre.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Heróis da Resistência - Aids

HERÓIS DA RESISTÊNCIA - AIDS


De cada vinte pessoas infectadas pelo HIV, uma resiste bravamente. No caso dessa minoria lutadora, passam-se até vinte anos e a Aids não chega a se manifestar.
Os cientistas querem saber o que essa gente tem de tão especial para deixar o vírus acuado por um tempo muito maior do que o de costume.
Por enquanto, há poucas pistas.
Mas as pesquisas poderão
revelar um contragolpe fatal
do organismo para derrotar a mais terrível doença do mundo atual.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

No encalço dos microassassinos - Supervírus


NO ENCALÇO DOS MICROASSASSINOS - Supervírus


Meio astronautas, meio detetives, os cientistas perseguem o mistério dos vírus emergentes. O do Ebola já está quase resolvido e a vacina, teoricamente, já é possível. Agora,falta pegar o resto da quadrilha. 

sábado, 26 de abril de 2014

Vacinas do Futuro - Medicina


VACINAS DO FUTURO - Medicina


Imagine ficar protegido, de uma só vez, contra todo tipo de doença. E, melhor, sem ter que tomar injeção. É isso o que está se tentando, com técnicas experimentais. As pesquisas podem até levar à descoberta de uma fórmula antiAids.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Estudo afirma que vírus ebola presente na Guiné é de nova cepa


Estudo afirma que vírus ebola presente na Guiné é de nova cepa



Trabalhadores da área da saúde trabalham em área de isolamento para pessoas infectadas pelo ebola na Guiné (Foto: Cellou Binani/AFP)

Para cientistas, vírus não surgiu de focos de infecção conhecidos na África.
Mais de cem pessoas morreram devido à doença na Guiné e na Libéria.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Droga bloqueia HIV em estudo de laboratório, mostra pesquisa

Droga bloqueia HIV em estudo de laboratório, mostra pesquisa

Concepção artística do vírus HIV (Foto: Divulgação/NIH)

Experimento foi feito com remédio feito para tratar epilepsia.
Cientistas querem testá-lo em pessoas infectadas com HIV.

sábado, 20 de julho de 2013

Cientistas encontram vírus gigantes com maiores genomas já vistos


Cientistas encontram vírus gigantes com maiores genomas já vistos

'Pandoravírus' foram achados no Chile e na Austrália.
Suas características contrariam ideia de que vírus são seres muito simples.

Um dos pandoravírus vistos ao microscópio eletrônico (Foto: Divulgação/ Science/ Chantal Abergel e Jean-Michel Claverie)

Dois tipos de vírus gigantes descritos na edição desta semana na revista “Science” podem representar um grupo totalmente inusitado na árvore da evolução dos seres vivos. Os dois foram identificados na Austrália e no Chile, e ganharam o nome de pandoravírus, porque os cientistas consideram que sua descoberta é como abrir uma caixa de Pandora, cheia de surpresas.

Na revista, os autores franceses Jean-Michel Claverie e Chantal Abergel, do Centro Nacional de Pesquisas Científicas (CNRS, na sigla em francês), apresentam suas descobertas destacando que os pandoravírus não têm "semelhança genômica ou morfológica com nenhuma família de vírus previamente definida".

Um dos pandoravírus foi identificado no mar, perto da costa central do Chile, e chega a ter 1 micrômetro de tamanho (1 milésimo de milímetro). O outro, um pouco menor, estava no barro de um lago de água doce perto de Melbourne, na Austrália.

Além de terem tamanho que chega a cem vezes o de outros vírus, os dois exemplares têm o DNA mais longo já visto entre seus pares, maior até que o de alguns tipos de bactérias. Isso é um forte argumento contra a ideia de que os vírus são seres simples demais para serem considerados vivos.



segunda-feira, 1 de julho de 2013

Atchiim Grito de Guerra


ATCHIIIM! Grito de Guerra


Gangues de vírus preferem bombardear o organismo durante o inverno, provocando as gripes e os resfriados. Ao sofrer esses atentados, o melhor é ficar sob as cobertas. Ou bandidos muito mais perigosos podem entrar em ação.

Era uma noite fria e (por isso) tenebrosa. Bandidos das piores espécies estavam de tocaia. A vítima parecia pressentir o perigo, já que sua face empalidecia, enquanto o nariz ia se tornando cada vez mais vermelho, como o de um palhaço. Porque o sangue corria para se concentrar ali, naquela área empinada do perfil, oferecendo todo o seu calor. Era necessário aquecer o ar aspirado, senão, a menos de 36 graus Celsius, ele danificaria os pulmões. Além disso, o jato de gás frio estava atrapalhando o desempenho de milhões de cílios, espalhados pelo corredor que conduzia à nobre região pulmonar, aonde nenhum estranho deveria ter acesso. Em condições normais de temperatura, feito excelentes policiais, esses cílios expulsaram diversos microorganismos intrusos. No entanto, surpreendidos pela mudança do clima, eles começavam a vacilar - era a hora ideal para os vírus do resfriado e da gripe atacarem. E, no rastro deles, talvez viessem inimigos muito mais ardilosos.

domingo, 28 de abril de 2013

Vírus que atacou usinas do Irã tem pelo menos quatro 'primos'


Vírus que atacou usinas do Irã tem pelo menos quatro 'primos'


Stuxnet atacou usinas do Irã (Foto: AP)

Stuxnet é parte de cinco armas cibernéticas, diz empresa de segurança.
Especialistas acreditam que EUA ou Israel tenham criado o vírus.

sábado, 12 de março de 2011

Empresa de segurança americana discutia projeto de 'supervírus'

15/02/2011 19h44 - Atualizado em 15/02/2011 19h44

Empresa de segurança americana discutia projeto de 'supervírus'
Praga seria 'quase impossível' de remover.
HBGary discutia projeto com contratada do governo.

HBGary trabalhou junto da HBGary Federal, que teve
seus e-mails hackeados. Site da HBGary Federal


segue fora do ar. (Foto: Reprodução)Uma coleção e-mails vazada da empresa de segurança HBGary após invasão do Anonymous revela um projeto de desenvolvimento de um vírus do tipo rootkit – que se camufla no sistema para dar o controle do computador a um invasor. O projeto do vírus, codinome Magenta, foi enviado por um funcionário ao cofundador da HBGary, Greg Hoglund, que o encaminhou à Farallon Research, uma empresa cujo objetivo é “conectar tecnologias comerciais avançadas e as empresas que as constroem com as necessidades do governo dos Estados Unidos”.

Não nos e-mails vazados nenhuma outra informação sobre o futuro da proposta ou se ela foi aceita. O e-mail à Farallon é datado do dia 7 de janeiro de 2011.

A proposta, encontrada entre dados vazamentos pelo site de jornalismo colaborativo Crowdleaks, explica como o código malicioso seria capaz de permanecer no sistema de tal forma que seria muito difícil detectá-lo ou removê-lo. Ele usaria “4kb ou menos” de memória e poderia aceitar comandos externos – para controlar a máquina infectada – de formas diversas, inclusive burlando firewalls.

Hoglund é o responsável pelo site Rootkit.com, conhecido por ser uma biblioteca virtual de recursos – de defesa e ataque – relacionados a pragas digitais que se camuflam no sistema e permitem ao invasor manter tudo sob controle de forma invisível, roubando dados e realizando outras atividades maliciosas.

Stuxnet
A HBGary recebeu uma cópia do Stuxnet da fabricante de antivírus McAfee. A análise dos documentos pelo Crowdleaks aponta para um possível interesse de fazer a companhia não se pronunciar publicamente o vírus, que atacou centrífugas nucleares no Irã e pode ter sido criado por agentes dos Estados Unidos e Israel.

A empresa discutia a relação do vírus com os sistemas de segurança dos Estados Unidos – apontando a vulnerabilidade de órgãos como a Administração de Segurança de Transportes (TSA).

A empresa também tinha conexões na Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA). Em um e-mail, Aaron Barr, responsável pela companhia relacionada HBGary Federal, fornece seu número de telefone a Cheryl D. Peace, que trabalha na NSA em um cargo desconhecido, mas que era diretora de cibersegurança do Departamento de Segurança Nacional dos EUA em 2004.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Aids é uma doença que já matou milhões de pessoas no mundo todo

AIDS É PURA INVENÇÃO?



Aids é uma doença que já matou milhões de pessoas no mundo todo. Mais precisamente - até o fechamento desta edição -, os mortos já somavam 22 milhões. Diz a OMS (Organização Mundial da Saúde) que atualmente existem cerca de 42 milhões de infectados no planeta, sendo 14 000 casos novos descobertos por dia. Diante desses números assustadores, não há como negar que a epidemia exista, certo? Atualmente, pode ser. Mas, até o início dos anos 90, muita gente jurava que a doença tinha sido inventada por uma mídia ávida por notícias novas e bombásticas. "Você conhece alguém que morreu de Aids?", perguntavam os céticos. Como, em geral, a resposta era um sonoro "não", estava aí a legitimidade de que tanto precisavam. É lógico que, diante da doença que começou a bater na porta de todos nós, hoje em dia pouca gente seria capaz de levantar essa lebre.

Acontece que o boato foi apenas um entre as diversas histórias que surgiram em torno da Aids, identificada pela primeira vez, oficialmente, nos Estados Unidos, em 1981. Na verdade, vamos voltar só um pouquinho no tempo: no dia 12 de dezembro de 1977, morria, aos 47 anos, a médica e pesquisadora dinamarquesa Margrethe P. Rask. Ela havia morado na África e começara a apresentar diversos sintomas estranhos para sua idade. A autópsia revelou que seus pulmões estavam repletos de microorganismos, que ocasionaram um tipo de pneumonia, causando a morte por asfixia. Estudiosos acreditam que o caso dela tenha sido o primeiro óbito por Aids registrado no mundo.

A pergunta que surgiu na época era: o que estava acontecendo? A resposta aos conspirólogos - e, pior, a muita gente séria por aí - só viria mais de 20 anos depois, quando cientistas americanos conseguiram mapear a origem do vírus HIV: a epidemia teria surgido mesmo no centro da África, numa região onde o vírus, antes encontrado somente em chimpanzés, foi transmitido para os humanos através de contato ocasional entre esses animais e os homens. Você pode imaginar o que as mentes poluídas de plantão pensaram, não é? Sim, que humanos andaram transando com os macacos ancestrais e espalharam a doença. "Muitas tribos locais tinham o hábito de caçar chimpanzés. Esses animais eram mortos e esquartejados no local onde eram abatidos, havendo portanto intensa manipulação de sangue, o que facilita a contaminação", esclareceu o infectologista Esper Kallás, da Unifesp (Universidade Federal de Medicina), quando o assunto foi levantado em uma conversa com o médico Drauzio Varella.

ARMA BIOLÓGICA

Já outros conspirólogos, mais dados a jogos de guerra do que à sacanagem propriamente dita, acreditam que a Aids foi uma doença fabricada em laboratório. Sim, caro leitor, esqueça os chimpanzés africanos de outrora. Até porque, segundo Peter Duesberg, professor de Biologia Molecular da Universidade da Califórnia, a Aids americana é diferente daquela encontrada na África - ele afirma que esta última seria resultado de má nutrição. Para essas mentes preocupadas, o governo americano teria desenvolvido o HIV artificialmente para usá-lo um dia como arma biológica. Só que, como seria previsível numa situação dessas, a criatura acaba fugindo das mãos do criador. O vírus letal teria escapado dos cientistas, sabe-se lá como, e começado a fazer vítimas pelo mundo - iniciando pelos próprios Estados Unidos, em Washington e Nova York.
Se você duvida, saiba que existem até governantes que acreditam nisso. Veja só: "A epidemia da Aids é uma guerra biológica produzida por certos Estados, e não uma doença natural", declarou o presidente da Namíbia, Sam Nujoma, à agência France Press, durante uma convenção em Genebra (Suíça), em janeiro de 2000. "Trata-se de uma doença fabricada pelo homem. A verdade é que a Aids não apareceu na África. Nós simplesmente nos convertemos em suas vítimas", afirmou, sem, no entanto, esclarecer quais seriam esses Estados criminosos. Fala sério, hein, presidente!

Eu acredito!

"Depois das revoluções sexuais e culturais dos anos 60 e 70, o mundo parecia caminhar para uma sociedade de puro sexo, drogas e rock’n’roll. O que os ultraconservadores podiam fazer para impedir uma coisa dessas? Puxar as rédeas do sexo e das drogas injetáveis foi fácil - bastou criar um vírus em laboratório, testá-lo em macacos africanos e espalhá-lo pelo mundo. Já o rock´n’roll deu mais trabalho: exigiu um exército de boys band e popstars pré-fabricadas. Mas eles venceram."
Rafael Kenski, repórter da SUPER, é a favor do sexo seguro.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Paternidade a dois - HIV

PATERNIDADE A DOIS



A década de 80 começou com um grande desafio para a ciência: identificar a causa de uma nova e fulminante doença, cujos sintomas incluíam manchas na pele, emagrecimento rápido e um tipo até então raro de câncer, o sarcoma de Kaposi. A urgência se justificava não apenas pela necessidade de tratar os doentes, mas sobretudo para evitar o pânico que ameaçava se espalhar pelo mundo: àquela altura, não se sabia se a recém-batizada Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida (Aids) poderia ser transmitida pelo ar ou pelo contato social. Houve um momento em que a doença foi tachada de "peste gay", devido à concentração de casos, numa primeira fase, entre homossexuais masculinos.

Duas equipes de cientistas se destacaram na investigação da doença. De um lado, o grupo liderado pelo francês Luc Montagnier, do Instituto Pasteur, na França. De outro, a equipe do americano Robert Gallo, do Instituto Nacional do Câncer, nos Estados Unidos. Em maio de 1983, Montagnier isolou um vírus que acreditava ser o causador da Aids. Em abril de 1984, Gallo anunciou a descoberta de um vírus e patenteou um teste para identificá-lo. Montagnier desconfiou tratar-se do mesmo vírus e reivindicou a paternidade da descoberta, dando início a uma polêmica que se arrastou por anos.
Em 1989, a imprensa americana levantou dúvidas sobre o comportamento de Gallo no processo. O vírus descoberto por ele, batizado de HIV (Human Immunodeficiency Virus), não apenas seria o mesmo que Montagnier anunciara, como surgiu a suspeita de que amostras tivessem sido surrupiadas do laboratório francês. O Departamento de Saúde americano investigou o caso e concluiu que Gallo cultivou vírus fornecidos pela equipe de Montagnier, a partir de amostras intercambiadas pelos dois centros. Gallo alegou que poderia ter ocorrido uma "contaminação" acidental. Em 1995, os Estados Unidos admitiram que os pesquisadores do Instituto Pasteur haviam identificado o HIV antes da equipe de Gallo. Apesar da controvérsia entre os dois cientistas, hoje se considera que o grupo de Montagnier foi o primeiro a identificar o HIV, mas o grupo de Gallo contribuiu significativamente para demonstrar que o vírus é o causador da Aids. Assim, ambos os cientistas passaram a ser reconhecidos como co-descobridores do vírus. Gallo dirige atualmente o Instituto de Virologia Humana da Universidade de Maryland, em Baltimore, nos Estados Unidos. Montagnier comanda o Departamento de Aids e Retrovírus do Instituto Pasteur, em Paris. Encerrada a disputa pela paternidade do vírus HIV, os dois cientistas chegaram a trabalhar juntos em pesquisas sobre a Aids.

O impacto da descoberta
A identificação do HIV, vírus que ataca o sistema imunológico do organismo, foi o ponto de partida para o combate à Aids, doença que mudou o comportamento sexual a partir dos anos 80. O desenvolvimento de uma vacina para a Aids é das maiores aspirações atuais da humanidade

Geração pós-HIV
O mundo nunca mais foi o mesmo depois da explosão de casos de Aids. Se a geração dos anos 60 cultuou o amor livre, a dos anos 80 se viu obrigada a mudar o comportamento em função dos riscos de pegar Aids. Com a descoberta de que o HIV é transmitido por via sexual ou através do sangue, o uso de preservativos passou a ser obrigatório e compartilhar seringas virou sentença de morte. A decadência física do doentes e a proliferação de celebridades vitimadas - Rock Hudson (1985), Lauro Corona (1989), Cazuza (1990), Freddie Mercury (1991) - foram suficientemente assustadoras para promover a prevenção.
Nos anos 90, o desenvolvimento dos remédios que compõem o coquetel de combate ao HIV trouxe qualidade de vida aos doentes, atuando contra as infecções oportunistas e reduzindo a debilidade física. A doença deixou de parecer tão devastadora e muita gente se descuidou. Mas a Aids continua sem cura - e matando. Estima-se que foram 3 milhões de baixas e 5 milhões de novas infecções em 2003, fazendo subir para 38 milhões o número de pessoas que vivem com o vírus no mundo.