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sábado, 21 de abril de 2018

Luzia Homem - Parte 5 de 5 - Domingos Olímpio


Luzia Homem - Parte 5 de 5 -  Domingos Olímpio



Pela estrada, abeirada à casa, passavam mulheres e meninos conduzindo as rações. Vinham 
da cidade ou do morro do curral do Açougue; deviam de saber de Alexandre e Teresinha, 
mas Luzia não ousou interrogá-los. Apareceu, depois, Romana à frente do grupo de 
bandoleiras desenvoltas. A roliça cabocla, de dentes aculeados não ria dessa vez.

(SEGUE ABAIXO A PARTE FINAL DESTA OBRA)

Luzia Homem - Parte 4 de 5 - Domingos Olímpio


Luzia Homem - Parte 4 de 5 -  Domingos Olímpio



- Quero muito bem a ele... Sa Luzia também gosta dele? Luzia não respondeu; e a menina 
continuou: 

- Todo o mundo gosta daquele homem...

- Mas... a que vem isso?

- Eu lhe conto. Sa Luzia sabe onde é a casa de Chica Seridó? Pois fui lá, outro dia, buscar 
um remédio, que a mamãe mandou pedir e estava esperando entretida com a Gabrina, 
aquela mocinha bonita, que também gosta de seu Alexandre, quando ela me largou de... 

Luzia Homem - Parte 3 de 5 - Domingos Olímpio


Luzia Homem - Parte 3 de 5 -  Domingos Olímpio



E, pois lhe a rapariga respondesse com simples gesto negativo, disse, à puridade, 
suspeitar da interferência maligna de algum interessado em desgraçá-lo.

- Sabe o que me fizeram - continuou, amargurado - Levantaram-me uma calúnia... Você 
conhece a Gabrina, aquela moça morena, que perdeu a mãe, há pouco tempo?... Pois não 
inventaram que eu lhe havia dado dinheiro e dois cortes de vestido?...

Luzia Homem - Parte 2 de 5 - Domingos Olímpio


Luzia Homem - Parte 2 de 5 -  Domingos Olímpio




- Deus te pague - repetia a velha, fazendo uma careta de repugnância e escarrando com 
ruído - e perdoe os teus pecados. Bem sabia que o teu coração é bom... Ai... o que te falta é 
cabeça...

Luzia Homem - Parte 1 de 5 - Domingos Olímpio


Luzia Homem - Parte 1 de 5 -  Domingos Olímpio


Luzia Homem
Domingos Olímpio


DADOS BIOGRÁFICOS:
DOMINGOS OLÍMPIO BRAGA CAVALCANTI, cearense de Sobral. Nasceu em 18 de setembro de 1850 e faleceu em 06 e outubro de 1906, no Rio de Janeiro. Advogado e jornalista. 
Por sua composição "Luzia-Homem", publicada em 1903, é considerado um clássico, enquadrando-se no gênero "Ciclo das Secas", da Literatura Nordestina. Compôs várias peças teatrais, tendo se realçado também na carreira jornalística. Fundou e dirigiu a revista "Os Anais", onde publicou o romance "O Almirante", deixando incompleto "Uirapuru", também romance. 
Alguns de seus romances são realistas, de cunho regionalista como se observa nos tipos e cenas que descreve. Sua prosa é exuberante, dúctil e pitoresca. É considerado o precursor do moderno romance brasileiro. 


RESUMO DO ENREDO:
O cenário é o interior do Ceará, nos fins de 1878, durante uma grande seca. Na construção da penitenciária de Sobral, pequena cidade do Ceará, muitos retirantes trabalham para não morrerem de fome. 
Uma linda morena chama a atenção de todos. É Luzia que faz serviços de homem para poder receber ração dobrada, em virtude de ter a mãe doente em casa. Seu corpo é esbelto e feminino e, acostumada que fora na antiga fazenda do pai a trabalhar em serviços pesados, tinha muita força, fazendo o que muitos homens não podiam. Por isso recebera o apelido de Luzia-Homem. Recatada e silenciosa, não tinha muitas relações de amizade. No entanto, o soldado Crapiúna era apaixonado ou pelo menos atraído fisicamente com violência por Luzia. Esta não correspondia aos seus cortejos, desprezando-o e tornando o soldado cada vez mais obcecado por ela.

(SEGUE ABAIXO ESTA OBRA COMPLETA DIVIDIDA EM 5 PARTES)

sexta-feira, 16 de março de 2018

DIVA - Parte 3 de 3 - JOSÉ DE ALENCAR


DIVA - Parte 3 de 3 - JOSÉ DE ALENCAR


Surpreendi seu olhar... Que olhar,  meu Deus!... A voragem de uma alma revolta pela paixão, e 
abrindo-se para tragar a vítima!

(SEGUE ABAIXO A PARTE 3 DE 3 DESTA OBRA)

DIVA - Parte 2 de 3 - JOSÉ DE ALENCAR


DIVA - Parte 2 de 3 - JOSÉ DE ALENCAR


Reli a nota que Geraldo me havia dado. Era uma meia folha de pequeno velino, onde a mão de 
Emília traçara algumas linhas com elegante e fina escritura. Conservei este papel por muito tempo; creio que o queimei sem querer de envolta com outros. Nem já me lembra o nome da menina, que teve, sem o saber, uma influência rápida, mas decisiva na minha vida. 

(SEGUE ABAIXO A PARTE 2 DE 3)

DIVA - JOSÉ DE ALENCAR


DIVA - JOSÉ DE ALENCAR


Diva é um dos romances do escritor brasileiro José de Alencar. Foi publicado em 1864. Não é uma continuação da obra Lucíola, ao contrário do que muitos pensam. A história de Lucíola se encerra na própria obra. O que liga as duas obras é um detalhe curioso. O narrador de Lucíola, Paulo, se torna amigo do narrador de Diva, Amaral, como é possível depreender da epígrafe de Diva. Então, o livro Diva é composto por cartas que Amaral teria enviado a Paulo, como confissões a um amigo.



RESUMO:
Diva narra a história de Emília Duarte. O narrador, em primeira pessoa, é o homem que a ama, Augusto Amaral. Emília é uma adolescente muito retraída e tem aversão a que estranhos a toquem. Uma enfermidade a leva quase à morte. É chamado um médico recém-formado, colega de seu irmão, Dr. Augusto Amaral. Augusto dedica-se a Emília, mas ela se recusa a ser tocada e não o deixa sequer entrar no quarto. Apesar de tudo, Augusto consegue salvar a moça, o que faz com que ela o odeie, temendo que ele exija sua amizade como recompensa. Seguem-se várias discussões e brigas entre os dois, onde se revela o caráter de Emília, extremamente instável e voluntariosa. Augusto acaba apaixonando-se por Emília, mas as atitudes dela são tão incertas que acabam por levá-lo ao desespero. Ao final tudo se reequilibra e termina bem, quando Emília revela seu amor pelo médico. No final do Capitulo III, a personagem Emília é comparada a uma Vênus moderna, a diva dos salões, explicando assim o título do livro: Diva.

(SEGUE ABAIXO ESTA OBRA COMPLETA DIVIDIDA EM 3 PARTES)

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

O Livro Derradeiro - Cruz e Sousa - Parte 4 de 4


O Livro Derradeiro - Cruz e Sousa - Parte 4 de 4

O Livro Derradeiro - Cruz e Sousa



Deus, ó meu Deus, todas as bocas gritam, 
E se afervora mais e mais a crença. 
Mas, onde os astros muita vez palpitam 
No céu, há noite cada vez mais densa. 


O Livro Derradeiro - Cruz e Sousa - Parte 3 de 4


O Livro Derradeiro - Cruz e Sousa - Parte 3 de 4

O Livro Derradeiro - Cruz e Sousa



Levantai-vos potentes

Altanados, ingentes


O Livro Derradeiro - Cruz e Sousa - Parte 2 de 4


O Livro Derradeiro - Cruz e Sousa - Parte 2 de 4

O Livro Derradeiro - Cruz e Sousa



Não era raro ver nos gozos do triclínio
A nudez feminina imperiosa e quente.


O Livro Derradeiro - Cruz e Sousa - Parte 1 de 4


O Livro Derradeiro - Cruz e Sousa - Parte 1 de 4

O Livro Derradeiro, Cruz e Sousa


O Livro Derradeiro - antologia especial com 500 páginas, reúne poemas de Cruz e Souza, um dos iniciadores do Simbolismo no Brasil (movimento literário e das outras artes que surgiu na França...


segunda-feira, 24 de julho de 2017

A Arte da Capoeira - Parte 3 de 3 - Camille Adorno


A Arte da Capoeira - Parte 3 de 3 - Camille Adorno
A Arte da Capoeira - Camille Adorno



Tanto pode ser incluído na categoria de cítaras, quanto algumas formas
se encaixam com maior facilidade na classe das harpas. Mais uma vez,
qualquer que seja a opinião seguida, o arco musical se fez presente nas
antigas culturas egípcia, assíria, caldéia, fenícia, persa, indú. Na África,
muitas espécies de arco musical podem ser encontradas entre tribos de
Uganda, pigmeus do Congo, em Angola e noutras regiões.

A Arte da Capoeira - Parte 2 de 3 - Camille Adorno


A Arte da Capoeira - Parte 2 de 3 - Camille Adorno
A Arte da Capoeira -  Camille Adorno


Inclusive nas escolas e quartéis, surgindo aqui uma nova representação
social para essa prática, vista agora como "herança da mestiçagem no
conflito das raças" e, portanto, "nacional" (Moraes
Filho,1893/1979:257).


A Arte da Capoeira - Parte 1 de 3 - Camille Adorno


A Arte da Capoeira - Parte 1 de 3 - Camille Adorno
A Arte da Capoeira - Camille Adorno




Prefácio
       Herança africana legada à cultura brasileira, o jogo da Capoeira 
significa valioso contributo à formação da nossa identidade cultural.
       Neste livro estabelecemos os caracteres delineadores da 
Capoeira, propiciando uma oportunidade de iniciação à arte. Na leitura 
desse tema ampliam-se as possibilidade de compreensão da nossa 
história, onde  se insere a Capoeira e que preservou a lembrança das 
lutas sociais que forjaram a cidadania brasileira.
       Esta obra é um passo para se promover o resgate das tradições 
da Capoeira divulgando essa bela expressão nacional.
       
       Kleber Adorno

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Contos Fluminenses - Parte 4 de 4 - Machado de Assis


Contos Fluminenses - Parte 4 de 4 - Machado de Assis


Machado de Assis - CONTOS FLUMINENSES

(PARTE FINAL DO LIVRO NO TEXTO ABAIXO)

Contos Fluminenses - Parte 3 de 4 - Machado de Assis


Contos Fluminenses - Parte 3 de 4 - Machado de Assis




Machado de Assis - CONTOS FLUMINENSES


- Infelizmente é verdade!
Seguiu-se algum tempo de silêncio.
- Tudo está arranjado, pensou Vasconcelos.

Contos Fluminenses - Parte 2 de 4 - Machado de Assis


Contos Fluminenses - Parte 2 de 4 - Machado de Assis



Machado de Assis - CONTOS FLUMINENSES

Estêvão hesitou um pouco; mas não podia deixar de subir sem ofender o
digno homem que de tão boa vontade lhe fazia um obséquio.
Subiram.

Contos Fluminenses - Parte 1 de 4 - Machado de Assis


Contos Fluminenses - Parte 1 de 4 - Machado de Assis



Machado de Assis - CONTOS FLUMINENSES

Contos Fluminenses é um livro de contos do escritor brasileiro Machado de Assis, com tema relacionado ao Rio de Janeiro do período imperial. O livro foi publicado em 1870 e o conto mais famoso é Miss Dollar.

Data da primeira publicação: 1869
Autor: Machado de Assis


sábado, 15 de abril de 2017

Casa de Pensão - Parte 5 de 5 - Aluísio Azevedo


Casa de Pensão - Parte 5 de 5 - Aluísio Azevedo



aliás como sempre, onde estivera e, quando o rapaz dizia secamente "Com o Campos", ela fazia:
      - Ah!...
      E não tocava mais em semelhante coisa.

(SEGUE ABAIXO A PARTE 5 DE 5 FINALIZANDO ESTA OBRA)