29/04/09 - 11h34 - Atualizado em 29/04/09 - 11h34
Família acusada de pirataria faz acordo de US$ 7 mil com gravadoras
Indústria processou Patricia Santangelo e os filhos por download.
Acordo encerra caso de quatro anos contra família de Nova York.
Depois de uma batalha de quatro anos contra uma mãe de cinco filhos, a indústria fonográfica aceitou US$ 7 mil para encerrar um processo de pirataria musical aberto contra Patricia Santangelo, 46. O acordo marca o fim dessa disputa entre gigantes da indústria fonográfica e família que mora em Wappingers Falls, Nova York.
Patricia foi acusada de baixar e distribuir música, mas ela alega que nunca realizou
qualquer tipo de download, por não saber como fazê-lo. Segundo o “New York Times", que publicou a notícia, a mãe foi uma das pessoas processadas durante a campanha antipirataria da Associação de Gravadoras dos Estados Unidos (RIAA, em inglês).
Ao se recusar a fazer um acordo inicial, admitindo os downloads e distribuição, ela tornou-se uma heroína na luta pela liberdade on-line. Uma campanha na internet chegou a levantar US$ 15 mil para sua defesa.
A indústria acabou desistindo de processar Patricia, mas abriu novos processos contra dois de seus filhos: na época, Michelle tinha 20 anos e Robert, 16. O novo processo dizia que os jovens baixaram e distribuíram mais de 1 mil músicas, incluindo “MMMBop”, dos Hanson, e “Beat It”, de Michael Jackson. Segundo Jordan Glass, advogado da família, eles nunca admitiram ter feito qualquer coisa errada.
Segundo os termos para encerrar o caso, que está no tribunal de White Plains, a família terá de pagar US$ 7 mil. Eles já deram quase metade da quantia no dia 20 de abril e farão mais seis pagamentos de US$ 583,33 até outubro. O advogado afirmou que a família aceitou o acordo para “controlar custos”, pois agora alguns filhos estão na faculdade.
“Estamos satisfeitos em ter chegado a um acordo com os Santangelos”, disse Cara Duckworth, porta-voz da RIAA. De acordo com ela, o processo obteve sucesso em mostrar as consequências para aqueles que quebram as regras, além de levar os fãs de música para os serviços on-line legalizados, “que compensam de maneira justa os músicos e gravadoras”.
PUBLICADOS BRASIL NO ORKUT
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