sexta-feira, 27 de novembro de 2015

A ‘magia’ das canetas esferográficas! Conheça sua história


A ‘magia’ das canetas esferográficas! Conheça sua história


Um vídeo postado pelo canal NRK, no Youtube, mostra um olhar detalhado sobre o uso de canetas esfereográficas e como é seu funcionamento.
Poucas pessoas, na verdade, notam que há uma esfera na ponta da caneta, que pode ser feita de aço, carbeto de tungstênio ou latão, que, ao ser pressionada sobre o papel, gira, aplicando a tinta e evitando o vazamento.


Porém, nem sempre a caneta existiu ou estava ao alcance de todos. Antigamente, pergaminhos ou tábuas de argila eram grafadas por cálamos, plumas, bicos de pena e as canetas tinteiro.

A invenção da caneta esfereográfica, na década de 30, foi uma verdadeira revolução, justamente por controlar e uniformizar o despejo da tinta, evitando borrões e melhorando a qualidade da escrita, afinal, o pigmento mais espesso seca rapidamente após a aplicação.

A invenção da caneta esferográfica é creditada ao jornalista húngaro László Bíró. Ele teria tido a ideia após visitar uma gráfica e ter a intenção de imitar o funcionamento das grandes máquinas de prensa, pois os jornais recém-impressos, logo após a impressão, estavam secos e sem borrões. Assim, ele inventou um tubo com tinta de secagem rápida, acrescentando a esfera para girar na ponta, tanto para segurar o fluxo de tinta, quanto para, progressivamente e uniformemente, ‘carregar’ a tinta da parte interior para a exterior. O mecanismo pode ser comparado com o utilizado por desodorantes roll-on.

Supostamente, o irmão de Biró, Georg, um químico, teria ajudado na criação da tinta especial, que não poderia ser nem muito líquida, nem muito espessa. Não demorou muito para que o material fosse criado com sucesso. Assim, no início dos anos 40, os irmãos resolveram registrar a patente da caneta, produzindo, em seguida, os primeiros modelos comerciais.



A revolução começou a ganhar adeptos por todo o mundo, principalmente após a Força Aérea Real Britânica adotar o objeto, no meio da Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de encontrar um substituto para as terríveis canetas tinteiro, que, com a variação de pressão por conta da altitude, vazavam muito.

O grande problema da caneta esferográfica, nesta época, é que seu preço não era acessível para todos. Apenas em 1945, após o período de guerra, o francês Marcel Bich teve a grande ideia de tentar tornar as canetas populares.

Assim, prezando pela produção em massa com baixo custo, criou uma caneta com design simples e materiais descartáveis. Nascia assim a caneta BIC, que, desde então, tornou-se a marca mais famosa e utilizada em todo o planeta.



Fonte: How Stuff Works 


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