quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Energia renovável deverá dobrar em grandes economias até 2030


Energia renovável deverá dobrar em grandes economias até 2030


Razão são novos planos dos países para o setor e emissões de carbono.
Alta equivale à atual demanda por energia da Índia.

A oferta de energia renovável em oito grandes economias do mundo vai mais do que dobrar até 2030 devido a novos planos dos países para o setor e para as emissões de carbono, segundo o centro de estudos World Resources Institute (WRI).


O suprimento de energia limpa em 8 dos 10 maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo --Brasil, China, União Europeia, Índia, Indonésia, Japão, México e Estados Unidos-- vai subir para 20 mil terawatts-hora (TWh), ante 9 mil TWh em 2009, uma alta que equivale à atual demanda por energia da Índia.

A energia renovável vem de recursos naturais que são naturalmente reabastecidos, como sol, vento, chuva, marés e energia geotérmica.



"Essas novas metas para energias renováveis enviam fortes sinais para os mercados de energia e investidores", disse a diretora global de programas climáticos da WRI, Jennifer Morgan.

"Considerando também o acordo climático em Paris, é claro que as energias renováveis estão prontas para avançar nos próximos 15 anos, levando eletricidade limpa e acessível a milhões de pessoas ao redor do mundo", disse.

As oito economias citadas estão entre as muitas que anunciaram nos últimos 12 meses novas metas para energias renováveis antes da Conferência das Nações Unidas para o clima que acontece em Paris entre 30 de novembro e 11 de dezembro, com o objetivo de conter o aquecimento global a partir de 2020.



Canadá e Rússia, que também estão entre os 10 maiores emissores de carbono, não entraram no estudo por ainda não terem anunciado metas climáticas para depois de 2020.

A 21ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP21) tem a perspectiva de assinatura do maior acordo climático do mundo. O Protocolo de Paris vai substituir o Protocolo de Kyoto, que entrou em vigor em fevereiro deste ano. O Protocolo de Paris envolverá mais de 190 países que fazem parte da Convenção do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), ao contrário do acordo anterior, que englobava menos de 40 países desenvolvidos.



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