segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

FIM DE ANO VIDA NOVA - FELIZ 2016 PARA TODOS !!!


 FIM DE ANO VIDA NOVA  - FELIZ 2016 PARA TODOS !!!


Fim de ano, começo de um novo ciclo, continuação dos nossos sonhos e realidades, o que escolher para um novo ano (MEU CREA EM 2016 !!!), mas aqui estão as minhas palavras que são inspiradoras e ao mesmo tempo fundamentam-se no ótimo funcionamento do ser humano. São frases que revelam  as forças e as virtudes humanas, o poder que está alojado em cada um de nós. Em cada frase, farei um pequeno enquadramento sobre a visão que tenho, e porque razão podem fazer a diferença na nossa vida. Aproveite a chegada do novo ano de 2016, e implemente algumas mudanças que lhe permita ficar mais capacitado face aos objetivos que tem na sua vida. Inspire-se e renove a sua motivação.

Você não pode impedir que os pássaros da tristeza voem sobre a sua cabeça, mas pode, sim, impedir que façam um ninho no seu cabelo.  - Provérbio Chinês

Sem dúvida que no decorrer da vida de cada um de nós, milhares de acontecimentos e experiências têm inevitavelmente de ocorrer, algumas ficaram marcadas na nossa história com pesar, no entanto nós somos muito mais que a nossa história. O ser humano, é na verdade muito mais que aquilo que lhe aconteceu, é muito mais do que os seus sentimentos ou até mesmo os seus pensamentos. Você, assim como eu, somos “aquele” que vive todas essas experiências, podemos escolher até que ponto elas nos afetam a forma como nos relacionamos connosco, com os outros e com o mundo. Somos seres prospetivos (virados para o futuro), podemos escolher aquilo que queremos que influencie os nossos pensamentos. Temos o poder de escolher aquilo que queremos que viva na nossa cabeça.


Dizem que o que procuramos é um sentido para a vida. Penso que o que procuramos são experiências que nos façam sentir que estamos vivos. - Joseph Campbell

A busca do sentido da vida sempre foi um tema muito abordado pela humanidade. Porque razão vimos ao mundo, e qual a  nossa missão? São questões que todos fazemos em determinada altura da nossa vida. A vida é subjetiva, e arrisco a dizer que a vida em si  mesmo não tem sentido, tem sim, o sentido que lhe queremos dar. Este sentido que queremos dar à vida, é uma coisa pessoal e está relacionado com as experiências individuais que vivemos. São o conjunto de experiências de vida, que ao manifestarem-se em forma de sentimentos, pensamentos e comportamentos nos transmitem um significado, um objetivo e propósito. São na verdade todas as nossas experiências que vão construindo o nosso sentido de vida. Não o procuramos, não o encontramos, criamo-lo, construimo-lo.


Quando estamos cheios de bons pensamentos, parece-nos que o mundo está repleto de oportunidades. – Walter Grando

Esta é sem dúvida uma frase muito capacitadora e é das minhas preferidas. Parece muito óbvia, e na verdade é mesmo, é tão óbvia que por vezes nos afastamos dela. Os bons pensamentos não têm necessariamente de referir-se apenas a situações em que estamos contentes ou quando a vida nos corre como desejamos. Bons pensamentos, têm a ver com a capacidade que cada um de nós tem para perspetivar um conjunto de palavras, atitudes, raciocínios que nos coloquem no caminho de uma solução face a qualquer que seja a situação. É a capacidade de vislumbrar um conjunto de encadeamento de opções que nos sirvam, e nessas opções surgem as oportunidades de sermos bem sucedidos. Os bons pensamentos, são todos os pensamentos virados para a solução, e no caminho da solução surgem as oportunidades. Agarre a sua!



O inimigo mais perigoso que você poderá encontrar será sempre você mesmo. – Friedrich Wilhelm Nietzsche

Em nós vive todo o potencial, em nós vive tudo aquilo que nos pode acontecer. Para o bom ou para o mau o nosso pensamento funciona sempre. O pensamento não tem como não funcionar, assim como não podemos não comunicar. Não fazer nada, já é fazer alguma coisa. Não podemos, não fazer. A forma como comunicamos connosco, as opções que tomamos, e a maneira como encaramos o mundo, pode fazer de nós pessoas capacitadoras ou pessoas derrotistas. Desta forma, podemos ser o nosso melhor aliado, ou igualmente a nossa pior dor de cabeça. Alinhe os seus pensamentos e atitudes com o aquilo que pretende alcançar, pelo caminho verifique se você é o primeiro a sabotar os seus próprios desejos e ambições. Pergunte sempre, qual é a menor coisa que eu posso fazer para  me ajudar?

As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, criam-nas. – Bernard Shaw

Esta frase coloca-nos no caminho da responsabilidade e do comprometimento com a nossa vida. Muitos de nós, face às adversidades tomamos partido dos piores cenários, colocamo-nos na via da vitimização. Se eu próprio me julgar e me culpabilizar, ninguém mais terá coragem para o fazer, por vezes este tipo de pensamento dá-no algum conforto, habituamo-nos às nossas lamurias, passando a agir de acordo com esse padrão de pensamento. Do lado oposto, estão os vencedores, aqueles que optam pelo lado de se colocarem no terreno e ir à luta, de ir ao encontro da sua visão, criam as suas próprias ferramentas para que estas estejam de acordo com aquilo que pretendem criar. Pegam na sua vida, responsabilizam-se por ela, e lançam-se na aventura de serem aquilo que vislumbram vir a ser. Crie as suas oportunidades, caso elas não se estejam a manifestar.



Acreditamos saber que existe uma saída, mas não sabemos onde está. Não havendo ninguém do lado de fora que nos possa indicá-la, devemos procurá-la por nós mesmos. O que o labirinto ensina não é onde está a saída, mas quais são os caminhos que não levam a lugar algum. –  Norberto Bobbio

No mundo existem uma infinidade de saídas, e todos nós sabemos isso. Então porque razão muitas pessoas se sentem encurraladas? Se sentem presas neste mundo de infinitas possibilidades? Certamente porque criaram essa ilusão (não me refiro aqui às pessoas que se deparam com situações de vida totalmente catastróficas, como por exemplo o diagnóstico de morte). O mundo assemelha-se a um labirinto, de certa forma temos de procurar o nosso caminho, temos de viver a experiência de perceber o que funciona, o que não nos serve, o que é incorreto, o que não vale a pena o esforço. Mas para que isso seja possível é preciso percorrer o labirinto da vida, como se fossemos um ratinho, e tentar encontrar o nosso “queijo”, tal  como relata o Dr. Spencer Johnson no seu famoso livro: Quem mexeu no meu queijo.

Querer, querer sempre, com todas as forças. – Alfiéri

O querer tem a ver com a força de vontade, essa força que nos impele face aos objetivos. Essa força emerge sempre que atribuímos significado a algo e o vislumbramos como importante e prioritário. A nossa capacidade de agir, está ainda  relacionada com a percepção que temos (ou que não temos) de podermos ser bem sucedidos naquilo a que nos propomos. Como é óbvio não basta querer, mas repare bem que na frase está escrito: “com todas as forças”, pressupõem que coloquemos as nossas qualidades e capacidades ao serviço do querer. Certamente das suas forças irá surgir um conjunto de acções altamente energizadas que o colocarão em “vantagem”. Como diria o mestre Jedi Yoda, no filme, Guerra nas Estrelas: “Que a força esteja com você.”



A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas. –  (Horácio)

O desafio é um grande impulsionador para a acção. Face a uma adversidade uma boa estratégia a implementar é fazer coisas, é colocar-se em acção massiva. Quando estamos muito tempo na nossa zona de conforto (coisa que procuramos constantemente) e somos confrontados com a adversidade, podemos levar muito tempo a reagir, durante essa passividade podemos ter tendência para nos lamentarmos e nos resignarmos: “porque é que isto me aconteceu? Este tipo de perguntas não lhe trará qualquer tipo de esclarecimento, pelo contrário retira-lhe capacidade. Não estou a querer ser apologista que devemos viver uma vida de adversidades, e que isso é uma coisa muito boa. Aquilo que pretendo transmitir é que inevitavelmente as adversidades irão bater-lhe à porta, e que quando isso acontecer, se possível deve olhar de frente e procurar o lado positivo da situação. Provavelmente, irá descobrir forças em si que desconhecia, irá estimular capacidades que estavam adormecidas, e pela força da acção poderá deparar-se com uma nova perspetiva face à vida.



A esperança é cheia de confiança. É algo maravilhoso e belo, uma lâmpada iluminada no nosso coração. É o motor da vida. É uma luz na direcção do futuro. – Conrad de Meester

Um dos tópicos mais estudados pela psicologia positiva, que procura compreender aquilo que reforça a nossa saúde mental, tem sido o optimismo. Para Seligman, Psicólogo Norte Americano, que muito se tem dedicado a este tema, tanto o optimismo como o pessimismo são estilos explicativos, ou seja, formas de interpretar o que nos acontece, que influenciam bastante os nossos níveis de felicidade e bem-estar. Martin Seligman, implementou ainda o termo: desesperança aprendida, parte-se do princípio de que um estado de abatimento duradouro advém da experiência de uma situação desagradável e incapacitante para a qual e apesar de a pessoa se ter esforçado, não foi encontrada uma solução satisfatória. A esperança é o sentimento que nos permite perceber que ainda vale a pena o esforço, é o que nos orienta na direcção do futuro. O futuro sem esperança é insalubre (não sabe a nada). Assim sendo, trabalhe na sua esperança e a sua perspectiva temporal de futuro será risonha, isto permitir-lhe-á caminhar vendo sempre a luz ao fundo do túnel.



Não devemos contar casos em que nos depreciamos. As pessoas podem rir e se divertir na ocasião, mas futuramente irão lembrá-los e repeti-los contra nós. Samuel Johnson

Retirando as situações em que contamos anedotas e conseguimos rir da nossa desgraça ou da desgraça alheia, todas as outras podem ser depreciativos. Recorrentemente, se verbalizarmos a derrota,  a auto-crítica destrutiva, investidas negativas às nossas capacidades e habilidades, certamente iremos acreditar nisso ao ponto de se transformar num padrão de pensamento negativo e destrutivo. Os hábitos firmam-se nas nossas redes neuronais ao ponto de ser accionados sem a necessidade de estarmos totalmente conscientes deles, aumentando a probabilidade de estar a ser depreciativo acerca de si mesmo, sem ter noção nenhuma disso. Esteja alerta acerca da forma como fala consigo próprio, analise e avalie o seu padrão de diálogo, se identificar um discurso demasiado negativo, mude. Esforce-se por implementar um discurso que o engrandeça, que o capacite e lhe dê um senso de tranquilidade e paz.

O Natal e o Ano Novo estão à porta, esta é uma altura propícia à reflexão. Reflita um pouco sobre a sua vida, sobre os seus comportamentos, atitude e formas de olhar o mundo e a si mesmo. Faça planos para o futuro que sejam positivos, encorajadores e lhe mobilize o melhor que existe em si. Acredite em si, renove a sua esperança! Abraço e BOAS FESTAS…




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