Russo sacaneia empresa de cartão de crédito e se dá bem
Homem indignado com as condições impostas pela instituição financeira altera contrato e entra com processo para cobrar penalizações
Não é nenhuma novidade que muita gente acaba caindo vítima das taxas pra lá de abusivas praticadas pelas empresas de cartões de crédito, descritas com letras bem miudinhas nos contratos de adesão. E olha que isso não acontece só aqui no Brasil não! No entanto, confira o caso genial de um russo que, cansado de pagar tantos encargos, decidiu se vingar de uma instituição financeira de seu país.
De acordo com o The Huffington Post, em 2008, Dmitry Agarkov — o nosso vingador russo — recebeu pelo correio uma “oferta” de cartão crédito da companhia Tinkoff Credit Systems. Contudo, depois de ler as letrinhas miúdas do contrato com cuidado, Agarkov concluiu que os termos eram abusivos e decidiu fazer algumas alteraçõezinhas por conta própria nas cláusulas do documento.
Letrinhas miúdas
Entre as mudanças, Agarkov incluiu termos nos quais a instituição concordava em conceder crédito ilimitado e a não cobrar qualquer taxa ou juro. Além disso, o russo adicionou cláusulas de penalização caso a companhia infringisse o “acordado”, como a cobrança de 3 milhões de rublos (cerca de R$ 200 mil) caso os termos não fossem respeitados, e de 6 milhões (cerca de R$ 400 mil) se o cartão fosse cancelado.
Surpreendentemente, depois de assinar e reenviar o contrato alterado à Tinkoff Credit Systems, a empresa aprovou o documento sem conferir o conteúdo, e ninguém se deu conta das alterações. Agora vem o melhor: alguns anos após a assinatura do contrato, a Tinkoff entrou com um processo contra Agarkov pela falta de pagamento de taxas, e o tribunal que julgou a contenda deu ganho de caso ao russo!
De momento, o juiz determinou que Agarkov pague apenas o saldo devedor do cartão, e o nosso vingador já entrou com uma ação para cobrar da instituição financeira o montante de 30 milhões de rublos (aproximadamente R$ 2 milhões) referentes às penalizações impostas em contrato. Genial, você não acha?
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